O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, decidiu pedir demissão do cargo nesta segunda-feira, 29, após pressão do Congresso A informação, ainda não confirmada oficialmente pelo governo, foi repassada pelo próprio chanceler a seus subordinados.
O pedido de demissão já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro (sem parido), segundo informações da TV Globo.
A saída de Ernesto Araújo do governo ocorre após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
A ofensiva dos parlamentares contra Ernesto Araújo ocorreu após ataque contra a senadora kátia Abreu, ao insinuar que ela e o Senado faziam lobby em favor do 5G chinês. A senadora emitiu nota demonstrando que o chanceler mentiu e é um “marginal”.
Na semana passada, o presidente da Câmara chegou a dizer que Ernesto Araújo perdeu a capacidade de dialogar com países, em especial a China e a Índia, para compra de vacinas contra à covid-19.
Ernesto Araújo assumiu o ministério das Relações Exteriores no início do mandato de Bolsonaro, em janeiro de 2019.
A passagem de Ernesto Araújo pelo Itamaraty foi marcada pelo rompimento da política externa tradicional de protagonismo e alinhamento com a política do ex-presidente americano Donald Trump, o que deixou o Brasil isolado no cenário internacional.
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