A Câmara Municipal do Rio de Janeiro deve iniciar o processo de cassação de mandato de Jairinho (sem partido) na próxima sexta-feira, 23. O vereador foi preso acusado de ter assassinado o menino Henry de 4 anos, filho de sua namorada. As informações são do UOL.
Nesta última terça-feira, 20, o Conselho de Ética da Câmara recebeu na íntegra o inquérito que fez a apuração da morte de Henry. Baseado na investigação, a Justiça decretou a prisão temporária a Jairinho e também a sua namorada, Monique Medeiros, mãe da criança. A medida tem prazo de 30 dias.
De acordo com o vereador Alexandre Isquierdo (DEM), presidente da comissão, é possível que ainda nesta quarta-feira, 21, o Conselho de Ética se reúna e tenha acesso ao documento.
“Vou propor um prazo de 48 horas para análise, para que os vereadores membros tenham uma conclusão. E aí nós vamos nos reunir novamente, muito provavelmente na sexta-feira ou na segunda, para assim definirmos uma representação do Conselho de Ética, por unanimidade, acredito eu, contra o vereador Jairinho. Onde se dará todo o processo, o rito de uma possível cassação de mandato”, afirma.
Chico Alencar (PSOL), membro do conselho, também faz a defesa de que o grupo tome uma decisão unânime para dar força à representação contra Jairinho. “Pelo menos o presidente, eu e mais alguns dos sete membros estamos com essa disposição”, falou.
Após sua prisão, Jairinho foi afastado instantaneamente de suas atividades na Câmara e também teve o pagamento de salário suspenso. Pelo regimento interno da Casa, seu mandato apenas será suspenso depois de 31 dias consecutivos de afastamento. No caso, se ele ficar 12o preso e seu mandato não for cassado neste período, seu suplente receberá a convocação para assumir o posto.
Assim que a Comissão de Justiça e Redação aprovar, o caso volta para o Conselho de Ética, que deve sortear um relator para o processo de cassação de Dr. Jairinho.
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