Nesta segunda-feira, 14, Fernanda Torres recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz, contra Covid-19. Há alguns dias, ela tinha sido envolvida em uma polêmica por ter avaliado se tomaria esta ou da Pfizer, já que sua família tem histórico de trombose.
Ela falou sobre a situação com seus seguidores e reforçou que a melhor escolha não é qual vacina receber e sim se vacinar de em qualquer hipótese. “Tenho casos de trombose na família e mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da Astrazeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação. Fui como qualquer cidadão, não tive informação privilegiada e não pedi que alguém checasse no meu lugar porque achei que aquele era um ato que cabia a mim. Também não furei fila ou forjei atestados”, disse.
Fernanda ainda lamentou que a análise feita em conjunto com seu médico pessoal foi utilizada para criar teorias conspiratórias e antivacinas. Ela ainda revelou que a mãe, Fernanda Montenegro, também se vacinou com AstraZeneca, recebendo a segunda dose há um mês.
Torres falou a Fiocruz desenvolve um trabalho importante para a vacinação da população. “O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da AstraZeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura. Minha mãe tomou a segunda dose da AstraZeneca há um mês, meu irmão tomou AstraZeneca, bem como o meu enteado transplantado. Hoje, em respeito à Fiocruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina AstraZeneca”, disse.
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