Quem imaginou que o uso das redes sociais intimidaria os senadores de oposição ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) na CPI da Covid não contava com uma ferramenta de “caça-robôs” que desmarcara ataques feitos por perfis falsos.
A maior parte das ofensas e ameaças são dirigidas ao presidente Omar Aziz (PSD-AM), ao vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e ao relator Renan Calheiros (MDB-AL), mas outros parlamentares também sofrem ataques sempre que questionam medidas do governo.
Por isso, Calheiros resolveu compartilhar esses dados com outros senadores. Em um dos episódios, a ferramenta detectou que até 78% dos ataques eram artificiais, segundo o blog de Octavio Guedes, comentarista da GloboNews.
Como efeito direto, a CPI da Covid passou a se sentir menos intimidada pelo sistema de robôs e mais livre para fazer os questionamentos necessários.
O sistema foi desenvolvido graças a um trabalho de pesquisa da Universidade de Indiana.
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