A aposentada Lázara Soares, de 66 anos, testou positivo três vezes para covid-19 em Goiânia. As infecções foram confirmadas por meio de exames RT-PCR, tipo de teste considerado padrão-ouro para diagnóstico da doença.
Segundo a aposentada, a primeira vez que ficou doente foi em agosto do ano passado, porém, apresentou sintomas, como perda de olfato e paladar. Já na segunda vez, em março deste ano, foi diferente. Com sintomas mais graves, ela precisou ser hospitalizada por 12 dias.
O terceiro diagnóstico positivo para a doença veio na última segunda-feira, 7. Depois de começar a sentir a garganta arranhando, ela procurou atendimento médico e realizou um novo teste RT-PCR que confirmou mais uma vez a contaminação por coronavírus.
Especialistas ouvidas pelo jornal Anhanguera, da TV Globo, disseram que é preciso cautela antes de afirmar que trata-se de um caso de reinfecção. Embora não descartem a possibilidade de uma pessoa se reinfectar pelo coronavírus três vezes, elas dizem que as chances são pequenas.
“A primeira coisa é confirmar se o que está acontecendo com ela é uma reinfecção ou se não é simplesmente a presença de restos genéticos do vírus da infecção anterior”, esclareceu a infectologista Heloína Claret.
A infectologista Nívia Ferreira disse que apenas com um sequenciamento genético seria possível afirmar a reinfecção.
Apesar da dúvida com relação ao caso da aposentada, as especialistas frisam que as medidas de prevenção à covid-19 precisam continuar mesmo após histórico da doença. E mesmo quem já tomou a vacina pode ainda se contaminar e passar o vírus adiante.
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