O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 25, procedimentos e regras para a retomada da entrada de visitantes no país. As restrições foram impostas no início de 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus e serão flexibilizadas a partir do dia 8 de novembro.
Turistas estrangeiros devem apresentar comprovantes de vacinação contra a covid-19, além de teste negativo realizado no máximo 72 horas antes do embarque. Os requisitos serão tanto para a entrada por via aérea como por fronteiras terrestres.
Os menores de 18 não precisam estar vacinados, informou a Casa Branca. Será exigido o teste negativo realizado 72 horas antes para menores acompanhados e 24 horas antes para os não acompanhados. Em entrevista coletiva realizada hoje, representantes do governo dos EUA justificaram a medida pelo fato desse público ainda não ser elegível em diversos países para a imunização contra a covid-19.
Outra exceção é para viajantes estrangeiros não-turistas (aqueles que viajam a trabalho, estudo, em comitivas ou em missões diplomáticas) cujos países ainda não tiveram condições de implantar programas massivos de vacinação, e que contabilizam menos de 10% da população vacinada. Nestes casos, o viajante poderá ser eximido de certas exigências, mas ainda assim deverá estar com o ciclo vacinal completo. Segundo informa a Casa Branca, cerca de 50 países no mundo ainda estão com taxas de vacinação abaixo de 10%. Esses países são informados pela OMS periodicamente.
Pessoas que possuem contraindicação médica e que apresentem reações alérgicas ou adversas às vacinas contra covid-19 também poderão ser isentadas das exigências, desde que apresentem documentos e laudos específicos.
A exigência de visto será mantida.
Vacinas permitidas para entrar nos Estados Unidos
Os Estados Unidos vão admitir visitantes imunizados com todas as vacinas aceitas pela Organização Mundial da Saúde.
- Pfizer/BioNTech;
- Moderna;
- Oxford/AstraZeneca (incluindo Vaxzevria e Covishield);
- Janssen;
- SinoPharm;
- CoronaVac
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) também informou que aceitará certificados com intercambialidade de vacinas – o ciclo feito com duas doses de imunizantes diferentes.
Com informações da Agência Brasil.
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