A Operação Bergon, que cumpriu mandados de prisão e apreensões em sete estados, prendeu integrantes de um grupo de simpatizantes do nazismo que planejavam matar minorias. Eles usavam a internet para recrutar e esquematizar ações violentas.
Um dos homens presos na operação, que se identificou como vigilante autônomo, admitiu para a polícia que planejava matar. Ele afirmou só se preocupar com os “cidadãos de bem” e que não se importava em machucar o restante.
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O grupo, que foi identificado em maio, disseminava o ódio a judeus e negros.
A apologia ao nazismo é considerada crime no Brasil e está enquadrada na Lei nº 7.716/89, chamada lei do racismo. As punições podem levar à multa e à prisão.
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A operação, batizada com o nome da freira francesa Denise Bergon, protetora de crianças semitas na Segunda Guerra Mundial, foi coordenada pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
A busca e apreensão foram conduzidas no Rio Grande do Norte, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
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