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Painel “Anhanguera” é tombado em São Caetano 

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Caetano do Sul (Conprescs), órgão colegiado de assessoramento cultural integrante da estrutura da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), deliberou sobre o tombamento do painel de azulejos em cerâmica “Anhanguera”, de autoria de Jayme da Costa Patrão.

O painel está instalado na fachada lateral externa da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) “Bartolomeu Bueno da Silva”, na Rua Maranhão, 22, Bairro Santo Antônio. O tombamento foi publicado no Diário Oficial do município desta sexta-feira, 17/12: https://ift.tt/3I4GQmU.

Obra de 1954, formada por azulejos de cerâmica, fica na fachada da EMEI Bartolomeu Bueno da Silva. Foto: Regina Maria.

De acordo com a secretária de Cultura e membro do Conprescs, Liana Crocco, “O painel Anhanguera, inaugurado junto ao edifício da escola, em 1954, tem uma grande importância histórica e cultural para São Caetano. A efetivação do tombamento representa a proteção do patrimônio e da memória da cidade. O próximo passo será o reparo, o restauro e a manutenção dos elementos constitutivos da peça artística, bem como da preservação do entorno, em parceria com outros entes da municipalidade”.

Anhanguera

Considerado bem cultural de interesse histórico, o painel de azulejos “Anhanguera” retrata o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (patrono do estabelecimento escolar) no momento em que queimava aguardente perante os índios, quando foi apelidado de Anhanguera, que significa “diabo velho”.

Com mais de 10 metros de altura por 8 de largura, o painel é formado por 4.500 azulejos decorados e 7.740 peças no total. Entre as figuras representadas, a reprodução da face de Anacleto Campanella (prefeito de São Caetano do Sul por duas ocasiões: 1953-1957 e 1961-1965), e personagens indígenas femininas simbolizando as funcionárias da Cerâmica da Costa.

Jayme da Costa Patrão

Personagem emblemático da história cultural do município, foi desenhista de louças na Fábrica de Louças Adelinas, depois promovido a chefe do setor artístico. Na década de 1940 iniciou carreira como chargista, publicando no principal veículo de comunicação do movimento autonomista de São Caetano do Sul. Seus desenhos retratavam personagens, lugares e eventos da formação histórica da cidade. Em 1950, abriu sua própria empresa de cerâmica decorada, denominada Cerâmica Artística da Costa. Participou ativamente do movimento pela autonomia política e administrativa do município, em 1948.

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