O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou na manhã deste sábado, 4, decidiu cancelar a tradicional festa de Réveillon na praia de Copacabana. O motivo: o avanço da nova variante ômicron no país.
“Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do Réveillon do Rio”, escreveu o prefeito no Twitter.
Eduardo Paes disse que queria fazer o evento, mas que vai acatar a orientação do comitê científico do estado, mesmo governador Cláudio Castro (PL) não haver recomendado, oficialmente, o cancelamento.
“Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação”, disse.
Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio.1/2 pic.twitter.com/BsFTbIprNQ
— Eduardo Paes (@eduardopaes) December 4, 2021
O prefeito lamentou o cancelamento: “Espero poder estar em Copacabana abraçando a todos na passagem de 22 para 23. Vai fazer falta, mas o importante é que sigamos vacinando e salvando vidas”.
Segundo a Riotur, a festa ainda não tinha patrocínio oficial para este ano.
Além do Rio de Janeiro, várias capitais já anunciaram o cancelamento das festas de virada de ano. É o caso de São Paulo, Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa, Fortaleza, Palmas, Recife, Salvador, São Luís, Brasília, Aracaju e Belém.
Réveillon em São Paulo
Na última quinta-feira, 2, a Prefeitura de São Paulo também cancelou a festa de Réveillon na Avenida Paulista após a conformação de casos da variante ômicron na capital.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) também decidiu manter a exigência do uso obrigatório de máscaras na cidade, que estava prevista para ser flexibilizada a partir do dia 11 de dezembro.
“O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron. Lembro que quando teve a variante Delta, a cidade de São Paulo se antecipou e fez a barreira sanitária. O impacto não foi muito grande, como espero que será desta vez”, disse o prefeito.
Ainda de acordo com Ricardo Nunes, o Carnaval na cidade de São Paulo, por enquanto, está mantido. “Carnaval, a vigilância Sanitária continua monitorando para tomar uma decisão mais para frente”, disse.
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