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Veja quanto o Ministério da Defesa usou da verba da covid para comprar picanha

Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o Ministério da Defesa gastou dinheiro destinado ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus para comprar itens considerados de luxo, como picanha e filé mignon.

Aproximadamente R$ 535 mil foram usados para esse fim, segundo informações obtidas pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

Veja quanto o Ministério da Defesa usou da verba da covid para comprar picanha

A Defesa foi a pasta que mais gastou com itens não essenciais. Além de picanha e filé mignon, constam na lista, por exemplo, bacalhau, salmão, camarão e bebidas alcoólicas.

“Ressalte-se que, dos recursos destinados ao combate à pandemia covid-19 utilizados indevidamente para aquisição de itens não essenciais (aproximadamente R$ 557 mil), 96% foram despendidos pelo Ministério da Defesa”, diz o relatório. R$ 535 mil representa esse percentual.

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A expectativa era a redução dos gastos devido ao teletrabalho, mas os gastos das Forças Armadas aumentaram no período da pandemia.

O levantamento foi feito pela Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog), e revelado pela Folha.

Jair Bolsonaro e, ao fundo, o ministro da Defesa, Braga Neto e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira

À Folha, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa afirmou que as atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram mantidas na pandemia, o que incluiria alimentação às tropas.

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