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Após surto na Europa, hepatite de origem desconhecida chega à Ásia

Um novo caso de hepatite aguda de origem desconhecida foi registrado, dessa vez na Ásia, segundo informado pelas autoridades de saúde do Japão.

O caso  foi sinalizado pelas autoridades locais em 21 de abril em uma criança. Ela testou negativo para adenovírus e coronavírus, que são investigados como possíveis causas da doença que causa inflamação no fígado. Não informado se o paciente precisou de transplante.

Veja também: Casos de hepatite podem ser a ponta do iceberg, segundo especialista

Japão é o primeiro país da Ásia a registrar um caso confirmado de hepatite aguda de origem desconhecida em criança

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), do início do ano até o dia 21 de abril, 169 casos foram confirmados em todo o mundo, com 140 deles na Europa, principalmente no Reino Unido (114 casos).

Outros registros foram feitos na Espanha (13), Israel (12), EUA (9), Dinamarca (6), Irlanda (5), Holanda (4), Itália (4), Noruega (2), França (2), Romênia (1) e Bélgica (1). Dezessete crianças  precisaram de transplantes de fígado e uma morreu.

Na terça-feira, 26, o Canadá informou que está investigando casos suspeitos da doença em crianças, sem revelar ainda o número de relatos ou sua localização.

Surto investigado

A origem da doença segue sendo um mistério, já que hepatite grave em crianças previamente saudáveis ​​não é comum. A maioria dos casos foi registrada em crianças de 1 mês a 16 anos de idade, sendo que muitas têm menos de 5 anos.

O que tornam esses casos de inflamação hepática ainda mais misteriosos é que eles não estão sendo causados ​​pelos vírus típicos de hepatite A, B, C, D e E.

Hepatite aguda significa inflamação do fígado

O adenovírus – que provoca resfriado, conjuntivite e outras sintomas – foi detectado em 74 casos. Embora não seja conhecido por estar associado à hepatite, é investigado como uma possível causa.

Tanto o Reino Unido quanto a Holanda relataram que estão vendo o aumento da circulação de adenovírus, o que aumenta a evidência de que esses vírus podem estar desempenhando um papel.

Também não foi descartada a relação com o coronavírus. É possível que algumas dessas crianças tenham tido covid-19 anteriormente e ficado com o sistema imunológico comprometido, o que poderia estar dificultando o combate a vírus.

As autoridades do Reino Unido disseram que não há “ligação” entre os casos e a vacina contra a covid-19, porque nenhuma das crianças afetadas pela hepatite havia recebido a vacina.

Muitas crianças diagnosticadas com a doença têm apresentado sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia e vômitos. A maioria não teve febre.

Veja também: Pelo menos 12 países registram surto de hepatite em crianças

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