O ator Lázaro Ramos participou do programa “Roda Viva“, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, 11, falando sobre o novo filme dirigido por ele, “Medida Provisória” e deu detalhes do ciúme que sentiu ao dirigir sua esposa, a atriz Taís Araújo, em cenas românticas.
Lázaro contou que sentiu ciúmes e desespero ao dirigir Taís em cenas românticas. Para ele a pior parte era quando haviam erros e era preciso repetir a cena. “Fiquei morto de ciúmes. Fiquei, mesmo. Geralmente eu não tenho, não sei o que aconteceu, mas eu estava muito envolvido no filme”, confessou. “Mas é estranho, é esquisito. ‘Beija mais, repete’. Dá desespero quando erra a cena. Tive que aprender, conversei, ó que mico!”, completou.
O filme “Medida Provisória” se passa um futuro próximo distópico no Brasil, um governo autoritário ordena que todos os cidadãos afrodescendentes se mudem para a África – criando caos, protestos e um movimento de resistência clandestino que inspira a nação. Taís interpreta a médica Caipitu, mulher do advogado Antônio, na trama.
“Era um filme pra pensar em coisas que não gostaríamos de ver em nosso país, que se tornasse um alerta. O tempo passou, várias coisas aconteceram e o filme se tornou um espelho, com os caminhos políticos que a gente escolheu, as perversidades que aconteceram ao longo do tempo. É muito triste: eu não queria fazer um filme que fosse um espelho, mas que fosse um alerta”, afirmou Lázaro.
“Acho que a gente está na distopia, a gente vive na distopia. Sou surpreendido todos os dias. Nunca achei que a gente fosse viver onde há perversidade na política pública, onde governantes, que deveriam ser líderes, se tornam pessoas que incitam ódio e desrespeito”, apontou o ator.
Veja também: Lázaro Ramos reage após ser confundido com o serial killer foragido
0 Commentaires