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Pesquisa da USP alerta para variantes mais perigosas nos próximos meses

Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital Sírio-Libanês aponta para a possibilidade do surgimento, nos próximos meses, de novas variantes do coronavírus mais perigosas, capazes de enganar o sistema imunológico e se espalharem com mais facilidade.

O estudo publicado na revista Viruses no dia 16 de abril afirma que as chances são altas devido o fim do distanciamento social, e quanto maior for a circulação do vírus, maior a probabilidade do surgimento de novas variantes.

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“A principal conclusão a que chegamos é que não devemos deixar o vírus circular, porque não sabemos como serão as variantes nos próximos meses”, afirma Cristiane Guzzo, professora do Departamento de Microbiologia do ICB-USP e uma das autoras do estudo.

Segundo a pesquisadora, o país vive, no momento, uma situação confortável, que deve durar pelos próximos meses, período em que a imunidade criada pelos reforço das vacinas e pelo alto índice de contaminação da variante Ômicron continuará alta.

Depois disso,  a tendência é de novas contaminações que devem propiciar um ambiente favorável para o surgimento de variantes ainda mais contagiosas do que as existentes. Por consequência, o poder das vacinas deve diminuir.

O estudo destaca ainda  que as proteínas do vírus estão se modificando. Isso ocasiona, por exemplo, o aumento da taxa com que o vírus consegue se multiplicar nas células humanas.

“Por esses e outros fatores, o vírus vai aprendendo a driblar a ação dos anticorpos e se adaptar ao ser humano”, acrescenta a pesquisadora.

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Para esse estudo, os pesquisadores analisaram o potencial de mutação do vírus, a capacidade de controle do sistema imune, a transmissibilidade e a eficácia das vacinas.

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