O Brasil já tem 2.893 casos de monkeypox (varíola do macaco) confirmados. De acordo com o Ministério da Saúde, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos.
Os dados mostram que a disseminação da doença aqui segue o mesmo padrão de outros países, com os principais afetados sendo homens que fazem sexo com outros homens.
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Apesar desse perfil epidemiológico, a pasta faz um alerta para não se estigmatizar a doença a um grupo específico, já que ao vírus pode contaminar qualquer pessoa, incluindo crianças.
“Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las”, disse o ministro Marcelo Queiroga em coletiva de imprensa em Brasília.
Outro ponto levantado pelo panorama indica que 87% das pessoas infectados pelo vírus monkeypox relata que o possível local de contaminação foi durante “contato íntimo com desconhecido”.
Na divisão por estados, São Paulo ainda é o que concentra as notificações em disparada, com 2.019. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 342 confirmações.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, Rondônia, Amapá, Roraima, Alagoas e Sergipe são os únicos estados sem casos conhecidos ainda.
Sintomas da monkeypox
De acordo com o levantamento do ministério, entre os brasileiros, o sintoma mais comum é a febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).
Além disso, é importante se atentar a outra característica padrão da doença, que é o aparecimento de erupções cutâneas. Elas geralmente acontecem após os primeiros sintomas e podem se apresentar em uma única região do corpo, muitas vezes, perto do órgão genital ou do ânus.
Algumas pessoas desenvolvem apenas as erupções, sem apresentar qualquer sintoma anterior.
A transmissão do vírus monkeypox ocorre principalmente a partir do contato pele a pele, quando a pessoa doente tem erupções ativas.
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