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Paciente mantida em cárcere desenvolveu trombose no seio

Daiana Cavalcanti, de 36 anos, que acusa o cirurgião plástico Bolívar Guerrero de cárcere privado, desenvolveu trombose no seio esquerdo. Depois de retirar um coágulo que obstrui a circulação de sangue, a paciente terá que passar por uma nova reconstrução do seio.

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Desde que foi retirada Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por ordem judicial, a paciente já enfrentou quatro cirurgias de reparo.

Daiana apresentava um quadro grave de infecção na barriga e nos seios. Mesmo com risco de perder a vida, o médico tentou atrapalhar a transferência hospitalar, segundo o inquérito policial.

Procedimento nos seios e barriga

No início de junho, Daiana fez procedimentos cirúrgicos no abdômen e nos seios com o cirurgião plástico equatoriano Bolívar Guerrero Silva, de 63 anos. As cirurgias a deixaram com várias sequelas, como necrose do tecido abaixo dos seios e da barriga.

Paciente mantida em cárcere privado diz: ‘Meu peito tá necrosado’

A paciente retornou dias depois ao hospital ao ficar com os seios inchados e avermelhados e a barriga com um ferimento aberto. Apesar dos pedidos de transferência de hospital feitos por Daiana, ela diz ter sido mantida contra sua vontade internada no Hospital Santa Branca. O médico está preso desde o dia 18, acusado de manter a paciente em cárcere privado, como forma de ocultar seu estado de saúde.

Depois de quase dois meses mantida no hospital, a paciente foi transferida na semana passada, por decisão da Justiça, para o Hospital Federal de Bonsucesso. Na sexta-feira passada, 22, a paciente passou por um procedimento cirúrgico para retirada da pele necrosada.

Prorrogação da prisão

Nesta semana, a Justiça prorrogou por mais 25 dias, a pedido do Ministério Público, a prisão temporária do médico.

O inquérito policial foi inicialmente instaurado para apuração de lesão corporal de natureza grave contra a paciente Daiana Chaves, mas passou a apurar também associação criminosa e cárcere privado, sendo decretada a prisão temporária pelo prazo inicial de cinco dias e, posteriormente, prorrogada por mais cinco dias.

Ao receber o inquérito, a promotora de Justiça Cláudia Portocarrero entendeu que, ao contrário do indiciamento feito pela polícia, havia indícios fortes de que o agente teria assumido o risco de matar a vítima e, portanto, teria cometido crime mais grave: homicídio qualificado na modalidade tentada, hediondo.

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