Covid-19: quantos dias é necessário ficar isolado na atual fase?

O cenário da pandemia no Brasil é outro. Há semanas, vemos um aumento de casos de covid e novas subvariantes da Ômicron sendo descobertas. Nesse contexto, pode ressurgir a dúvida: afinal, quantos dias ficar isolado em caso de contaminação?

Desde janeiro, a orientação do Ministério da Saúde é respeitar um período oficial de 10 dias de isolamento, mas que pode ser encurtado para até 5 dias. A contagem deve ser feita a partir do início dos sintomas.

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Veja abaixo as orientações do Guia de vigilância epidemiológica para cada caso:

Testou positivo para covid? Veja por quanto tempo ficar isolado

Quem deve fazer 10 dias de isolamento?

Para pessoas com quadro de síndrome gripal leve a moderado, com confirmação para covid-19 ou que ainda não realizaram o teste, o isolamento deve iniciar imediatamente e só pode ser suspenso no décimo dia da data de início dos sintomas.

Mas só vale deixar o isolamento nesse período desde que não apresente mais febre, nem sintomas respiratórios há 24 horas. Nesse caso, não é necessário refazer o teste para sair do isolamento porque entende-se que o vírus não está sendo mais eliminado.

Porém se no décimo dia, os sintomas ainda continuarem, a orientação é aguardar até permanecer um dia completo sem registrá-los para deixar o isolamento.

Quem deve ficar isolado por 7 dias?

Se no 7º dia, a pessoa não apresentar sintomas há pelo menos 24h, pode deixar o isolamento sem necessidade de teste.

Se o paciente continuar com sintomas respiratórios ou febre, ele pode fazer o teste (PCR ou antígeno). Caso dê negativo, pode sair do isolamento. Se der positivo, deve ficar resguardado até 10 dias e só sair quando não tiver mais sintomas.

Quem pode deixar o isolamento após 5 dias?

É possível baixar o isolamento para cinco dias desde que a pessoa seja assintomática e tenha o resultado negativo para teste PCR ou antígeno. Se no quinto dia, o teste der positivo, é preciso aguardar mais.

Sintomas mais comuns da covid

A infecção pela covid-19 pode variar de casos assintomáticos e manifestações clínicas leves, até quadros moderados, graves e críticos.

Os sintomas mais frequentes podem incluir dor de cabeça, tosse persistente e febre persistente diária. Mas as manifestações dependem muito do status vacinal de cada indivíduo.