Neste domingo, 5, uma criança de um ano e cinco meses morreu vítima de desnutrição grave e desidratação na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
O menino chegou em estado grave no sábado, 4, e segundo a Agência Brasil, as equipes de saúde pediram a remoção imediata para a capital. O mau tempo na região impediu a decolagem, a a criança não resistiu.
Os indígenas yanomami foram afetados pela presença do garimpo ilegal na região. Além da violência, há muitos casos de desnutrição, malária e pneumonia.
O governo federal decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em janeiro. A crise sanitária e humanitária virou caso de polícia.
A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF instaurou inquérito para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra os yanomami.
Ainda de acordo com o divulgado pela EBC, em janeiro, foram removidos 223 pacientes da terra indígena para a capital do estado.
No balanço mais recente, o COE informou também que a Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, abriga, no momento, 601 yanomami, entre pacientes e seus acompanhantes. Além disso, há 50 indígenas internados, no Hospital Geral de Roraima (HGR) e no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), ambos na capital.
Veja também: PF instaura inquérito para apurar suposto genocídio contra yanomami
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