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Estudo liga risco de câncer a ingrediente comumente utilizado

Um estudo alertou que o consumo de um ingrediente artificial, em princípio desenvolvido para melhorar a saúde de algumas pessoas, pode aumentar o risco de câncer.

Segundo os pesquisadores, essa alternativa sintética há muito considerada parte de uma dieta saudável pode desencadear inflamações associadas à doença.

Pesquisadores sugerem que adoçantes artificiais aumentam risco de câncer
Créditos: Dr_Microbe/istock

O estudo foi conduzido por cientistas da Sorbonne Paris Nord University, na França.

Após uma vasta análise de dados de mais de 102.000 adultos, eles sugeriram que alguns adoçantes artificiais pode colocar a saúde das pessoas em risco.

Os pesquisadores coletaram os dados relativos à ingestão de adoçante artificial dos participantes por meio de registros alimentares de 24 horas.

O aspartame e acessulfame-K representaram um risco maior
Créditos: PatriciaEnciso/istock

Ao analisar as informações de diagnóstico durante o período de acompanhamento do estudo, os pesquisadores foram capazes de realizar uma análise estatística para investigar a associação entre a ingestão de adoçante artificial e o risco de câncer.

Os resultados revelaram que os participantes que consomem maiores quantidades de adoçantes artificiais, como aspartame e acessulfame-K, tiveram um risco maior de câncer geral em comparação com aqueles que não os consumiam.

O estudo observou riscos mais elevados para câncer de mama e cânceres relacionados à obesidade.

Alerta para as entidades de saúde

De acordo com os autores, as “descobertas não apoiam o uso de adoçantes artificiais como alternativas seguras para o açúcar em alimentos ou bebidas”. E ainda fornecem controvérsias importantes e novas sobre seus possíveis efeitos adversos à saúde.

Eles reconhecem que são necessárias novas investigações com um grupo maior de pessoas. Porém, alertam que as agências de saúde do mundo todo precisam fazer uma a reavaliação contínua de adoçantes adicionados aos alimentos.

Outros estudos já tinham feito alertas parecidos, mas que foram descartados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.

Em 2021, a Cancer Research UK divulgou uma declaração negando as evidências da ligação entre o aspartame e o câncer.

A entidade acrescentou que os adoçantes artificiais são seguros quando consumidos dentro dos limites diários.

“Esses limites são maiores do que a maioria das pessoas teria um dia”, explica o órgão de saúde. “Para o aspartame, o limite diário é igual a 12 latas de refrigerante diet.”

Como os adoçantes agem no corpo?

Quando decompostos no intestino, os adoçantes podem interromper processos vitais para neutralizar toxinas prejudiciais de bactérias que vivem lá, de acordo com pesquisas anteriores.

Isso pode levar ao acúmulo de toxinas prejudiciais que podem, por sua vez, causar inflamação de baixo nível e, finalmente, causar doenças crônicas.

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