A bolsonarista Leda Nagle, de 70 anos, passou vergonha nas redes sociais no fim de semana. A jornalista compartilhou uma fake news sobre um suposto plano do ex-presidente Lula (PT) em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF) para matar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Após repercussão negativa, Leda Nagle teve que se retratar nas redes sociais e disse que não teve tempo de “checar a informação” antes de compartilha-la.
A má fé começou no sábado, 17, em uma transmissão ao vivo pela internet para um grupo privado, na qual a jornalista leu uma mensagem atribuída ao diretor-geral da Polícia Federal, delegado Paulo Maiurino, que indicava a existência do “plano”. Assista abaixo:
A extremista de direita Leda Nagle lê denúncia de um delegado sobre um plano para assassinar Bolsonaro.
O plano teria sido idealizado por @LulaOficial.
Essa é a mamadeira de piroca do dia oferecida pelo parajornalismo reacionário. pic.twitter.com/IACD7S0PFW
— JornalismoWando (@JornalismoWando) April 19, 2021
No entanto, o perfil atribuído a Paulo Maiurino é falso. A própria Polícia Federal já denunciou a página.
“Acreditem ou não, mas o STF quer acabar com o presidente. Porém, eles não irão conseguir por um motivo bem forte, mais da metade das cadeiras dos urubus de capa preta receberam propina e antes que caia meu perfil novamente vou dizer para vocês, a ideia de matar Bolsonaro”, leu Leda Nagle na transmissão.
Nesta segunda-feira, 19, ela usou o Twitter para se retratar: “Lamento o ocorrido”, resumiu. A jornalista aida reclamou do vazamento do vídeo.
“Algum membro do grupo, por má fé ou porque ficou impactado pela notícia, pinçou um trecho de 2 minutos de uma live de 47 minutos e viralizou antes mesmo que eu tivesse voltado com a checagem completa da informação”, destacou em nota.
— Leda Nagle (@LedaNagle) April 19, 2021
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