Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, a filha de uma ex-namorada do vereador Dr. Jairinho (sem partido) relatou que o político a deixava nua no chuveiro e a agredia, além de tentativas de afogamento e diversas ofensas.
As agressões aconteceram entre 2010 e 2013. Segundo a garota, não houve abuso sexual.
O relatório, obtido por “O Dia”, não traz a transcrição integral do depoimento da garota, apenas frases curtas, como: “ele me batia; me afogava; falava que eu atrapalhava ele e a minha mãe; batia com a minha cabeça nos lugares; me chutava; torcia o meu braço; me levava para os lugares, lá ele me batia”.
A polícia pediu prisão preventiva do vereador pelos crimes cometidos. Dr. Jairinho está detido no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, acusado pelo homicídio do menino Henry Borel, de 4 anos.
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Caso Henry
Henry morreu no apartamento onde morava o casal Dr. Jairinho (padrasto) e Monique Medeiros (mãe). O IML apontou lesões graves no corpo do garoto.
Segundo o laudo hospitalar sobre o corpo, Henry Borel apresentava as seguintes condições ao chegar ao hospital:
– múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
– infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, – lateral e posterior da cabeça;
– edemas no encéfalo;
– grande quantidade de sangue no abdome;
– contusão no rim à direita;
– trauma com contusão pulmonar;
– laceração hepática (no fígado);
– hemorragia retroperitoneal.
Para o delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, não resta mais dúvidas que o vereador Dr. Jairinho foi o autor das agressões que mataram o menino e de que a mãe dele, Monique, foi conivente.
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