Neste fim de semana, artistas, amigos e familiares de Kathlen Romeu se reuniram na comunidade do Lins, no Rio de Janeiro, para a criação de um memorial para homenageá-la. Grávida de 4 meses, ela foi morta na última terça-feira, 8, durante um confronto entre policiais militares e criminosos.
Com grafites, o memorial ficará localizado ao lado da Escola de Samba Unidos do Cabuçu.
Quando foi atingida por bala perdida, Kathlen estava acompanhada da avó materna, Sayonara Fátima, indo visitar uma tia.
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Os 12 policiais militares Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins que estavam na ação que matou Kathlen foram afastados enquanto o caso for investigado.
A família de Kathlen prestou depoimento à Polícia Civil na última sexta-feira, 11. Foram ouvidos os testemunhos dos pais, do namorado e da avó.
No dia da morte, a Polícia Militar disse que os agentes foram atacados a tiros por criminosos em uma região conhecida como “Beco da 14”, e que se iniciou a um confronto.
Ainda segundo a polícia, a jovem, que era designer de interiores, foi encontrada com ferimentos depois da troca de tiros. Kathlen foi levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu ao ferimento.
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