Ticker

6/recent/ticker-posts

Ad Code

Responsive Advertisement

Padre chama repórter da Globo de ‘viadinho’ durante a missa

Um padre da Paróquia de Tapurah, no Mato Grosso, identificado como Paulo Antônio Müller, xingou o repórter da Globo Pedro Figueiredo e seu marido os chamando de “viadinho”. Na semana passada, o jornalista foi parar nos noticiários após desejar feliz Dia dos Namorados ao seu marido, no último dia 12 de junho, logo no encerramento do RJTV, telejornal local da Globo.

Padre chama repórter da Globo de 'viadinho' durante a missaPadre chama repórter da Globo de ‘viadinho’ durante a missa

Os evidentes ataques homofóbicos destilados pelo religioso ganhou repercussão após o ativista Antonio Isuperio, defensor de direitos humanos, postar um trecho da missa em que o padre fala abertamente com palavreado chulo sobre relacionamentos homoafetivos.

“Pega a Bíblia e olha o Livro Gênesis: Deus criou o homem e a mulher. Isso que é casamento. Que chame a união de dois viados e de duas lésbicas de qualquer coisa, mas não de casamento, por favor. Isso é falta de respeito para com Deus (sic). Isso é sacrilégio, é blasfêmia. Casamento é coisa bonita e digna. O sentimento do amor é entre homem e mulher, marido e mulher”, falou o pároco.

Continuando o mesmo discurso homofóbico, ele nomeia o afeto do casal de “ridículo” e diz para os fiéis: “Por favor, que esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha”.

Ainda no Dia dos Namorados, no último dia 12 de junho, Pedro Figueiredo também postou uma homenagem ao marido no Instagram. “Ele me conhece tão bem que às vezes até me espanto. Meu companheiro. Meu amor. Meu namorado. Feliz dia!”.

View this post on Instagram

A post shared by Pedro Figueiredo (@pedfig)

Homofobia é crime
Infelizmente, ainda hoje, assim como o Padre Paulo Antônio Müller, existem pessoas que têm aversão à comunidade LGBTQIA+ e que renegam a existência da classe na sociedade por puro preconceito. Desde junho de 2019, é previsto por lei que homofobia é considerado crime no Brasil. O ato criminoso é punido através da Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.

Veja também: Padre se posiciona contra Bolsonaro, machismo e homofobia

Enregistrer un commentaire

0 Commentaires