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Patrícia Abravanel defende o ‘direito’ de ser homofóbico e web detona

Nesta última segunda-feira, 31, Patrícia Abravanel, durante seu programa “Vem pra Cá” no SBT, disse que as pessoas com pensamento homofóbico, tem o “direito” de tratar a situação como uma simples opinião. A filha de Silvio Santos começou a falar sobre o assunto após comentar as acusações de homofobia que Rafa Kalimann e Caio Castro receberam assim que postaram (e apagaram) um vídeo de um pastor “opinando” negativamente sobre relacionamentos homoafetivos.

Patrícia Abravanel defende o ‘direito’ de ser homofóbico e web detona

“É um conflito de gerações! Acredito que nós mais velhos, que fomos criados por pais mais conservadores, a gente está aprendendo e se abrindo, mas é um direito [nosso ter opinião]. Por que não concordar em discordar? A gente pode ter opiniões diferentes e está tudo bem”, começou ela.

“Eu não acho que o Caio Castro e a Rafa Kalimann sejam preconceituosos, acho que foram educados de uma outra forma. Então acho que se os LGBTYTH (sic) querem respeito, acredito que eles tem que ser mais compreensivos com aqueles que não hoje ainda não entendem direito”, continuou ela, referindo-se de forma errada à sigla LGBTQIA+.

“E é difícil quando a gente vai educar filhos e tem que falar sobre isso, eu tenho que falar para todo o pessoal do LGBTC [errado de novo] que eu tenho que pensar como eu vou contar isso para os meus filhos, como falar? A gente não sabe lidar, tem que ter respeito e não massacre”, concluiu a comunicadora.

Confira

Vídeo publicado por Caio Castro e Rafa Kalimann

Repercussão na web

Nas redes sociais, a atitude de Patrícia Abravanel, como por exemplo, de sequer ter pesquisado como se fala corretamente a sigla que representa o movimento, foi severamente criticada.

Homofobia é crime
Infelizmente, ainda hoje existem pessoas que têm aversão à comunidade LGBTQIA+ e que renegam a existência da classe na sociedade por puro preconceito. Desde junho de 2019, é previsto por lei que homofobia é considerado crime no Brasil. O ato criminoso é punido através da Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.

Veja também: Patricia Abravanel afirma que homem deve perdoar mulher que o trai

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