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Policial desenvolve app que ajuda a salvar mulheres da violência doméstica

Entre as chagas da tragédia cotidiana brasileira, a violência de gênero escancara a epidemia em que, a cada 11 minutos, uma mulher é vítima de estupro. Que mata a cada nove horas ou registrou 105 mil denúncias em 2020 segundo dados da Central de Atendimento à Mulher.

Cenário que exige respostas urgentes das autoridades em todo o país. A exemplo do aplicativo desenvolvido pelo guarda civil da cidade de Paulínia (SP) Diogo Antônio Ferreira. De suas mãos saiu o aplicativo “Protetor e Amigo Maria da Penha” criado para amparar mulheres vítimas da violência doméstica potencializada durante o isolamento social em tempos de pandemia.

Com apenas um toque em seu celular, é possível indicar sua localização em tempo real e acionar a viatura mais próxima – Divulgação

Para desenvolver o projeto, que começou a ser idealizado em 2018, o guarda civil levou em conta a praticidade do dispositivo em situações de emergência. “Queria encontrar uma forma de transmitir maior sensação de segurança às vítimas de violência doméstica. E nada melhor do que um aplicativo no celular que com apenas dois cliques na tela você consegue solicitar ajuda”.

Diogo explica que, diferentemente da ação policial, em que o socorro é imediato, o aplicativo pode ser fundamental durante o processo que pode libertar a vítima de seu agressor.

A ação policial é o socorro imediato, é a garantia dos direitos e da vida da vítima. Embora a atuação do agente de segurança, seja no ápice da violência, ele promove a ruptura de um circulo vicioso e a vítima, tem a oportunidade de iniciar o processo q a “libertará”, do seu agressor. “A tecnologia veio tornar possível, a qualquer vítima, um pedido de ajuda mais ágil e eficaz. Não somente em acionar os agentes de segurança, via telefone, mensagens ou WhatsApp, mas também por aplicativo desenvolvido especialmente para socorrer as vítimas”.

Tecnologia contra a violência doméstica

Dois anos após a criação do app que pode salvar a vida de milhares de pessoas, o guarda civil espera ver sua ideia propagada por todo o país e ajudar no combate à violência contra a mulher, que faz uma vítima a cada dois minutos no Brasil.

Afinal, em um cenário onde a violência doméstica ainda dá a tônica da rotina, torna-se indiscutível a importância e o valor da tecnologia no socorro às vítimas. De modo fácil, rápido e gratuito. “A divulgação das ferramentas tecnológicas, aplicativos de acionamento do pedido de ajuda, podem e devem ser divulgadas por canais oficiais nas esferas da União, Estado e, em especial nos municípios, por meio de suas secretárias de segurança, com o apoio de todos os canais de mídia e redes sociais. E também pelos Centros de atendimentos como CRAS e CREAS, além de outras associações e afins”.

A exemplo do projeto implementado em Paulínia, em que o Botão do Pânico, Civil Municipal, com apenas um toque em seu celular, ainda q em movimento é possível acompanhar sua localização em tempo real, e com o isso socorre-la com maior rapidez, uma vez q a Viatura q estiver mais próxima será encaminhada para o atendimento.

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