Nesta quarta-feira, 7, o presidente do Haiti, Jovenel Moïse, e a primeira-dama, Martine Marie Etienne Joseph Moïse, foram baleados em um ataque a tiros dentro da residência oficial da presidência em Porto Príncipe. Jovenel foi encontrado sem vida. Martine chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
O premiê interino do país, Claude Joseph, confirmou o ataque, que considerou um “ato odioso, inumano e bárbaro.”
“Todas as medidas para garantir a continuidade do Estado e proteger a Nação foram tomadas. A democracia e a República vão vencer”, afirmou ao tentar acalmar a população haitiana.
Segundo Claude Joseph, “um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente”.
Crise no Haiti
O Haiti passa por uma crise política e econômica que foi agravada pela pandemia do novo coronavírus.
A capital, Porto Príncipe, testemunha o aumento na violência. Impulsionada pela pobreza, grupos armados lutando pelo controle das ruas.
Em 2018, protestos começaram devido ao aumento da gasolina provocaram a renúncia de Jack Guy Lafontant, então primeiro-ministro do país. Neste ano, a população pedia a renúncia de Moïse, que chegou ao cargo em 2017.
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