Pesquisadores norte-americanos concluíram que a variante Epsilon do coronavírus, descoberta pela primeira vez na Califórnia, nos Estados Unidos, pode reduzir tanto a proteção de pacientes já infectados com covid-19 quanto a desencadeada pelas vacinas de mRNA (RNA mensageiro) atualmente aplicadas em todo o mundo. O estudo foi publicado foram na última edição da revista científica Science.
Para entender melhor as estratégias exatas de escape imunológico em ação, os cientistas visualizaram o mecanismo de infecção dessa variante para ver o que é diferente da configuração original do coronavírus pandêmico e quais são as implicações dessas mudanças.
Os pesquisadores testaram a resiliência contra a variante Epsilon do plasma de pessoas que foram expostas ao vírus, bem como de pessoas vacinadas com os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Em ambos os casos, foi identificada diminuição no caráter protetor contra o coronavírus. Isso se deve, segundo o estudo, às mutações encontradas na variante.
Variante ainda não desembarcou no Brasil
A variante Epsilon é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como de interesse (VOI). Essa classificação implica que ela deve ser monitorada, mas a cepa ainda não representa um perigo significativo. Isso porque carrega mutações já conhecidas, e ainda não se espalhou para vários países.
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