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Dentista pede ajuda pelo WhatsApp e evita estupro em consultório

Uma dentista de Fortaleza conseguiu evitar um estupro ao chamar ajuda pelo WhatsApp. A tentativa de violência sexual aconteceu no consultório da vítima, na noite da segunda-feira, 13.

Depois de pedir socorro para o namorado, ela entrou em luta corporal com o agressor, que estava com uma faca.

Dentista sofre tentativa de estupro em consultório

“Onde tu tá? Eu vou atender um paciente agora. Ele é estranho. Vem logo pffff [por favor]. Tô com medo dele”, escreveu.

O homem marcou a consulta no último horário disponível, quando os atendentes do consultório não estavam mais no local. O comportamento do suposto paciente deixou a dentista preocupada.

Segundo a vítima relatou à TV Verdes Mares, as agressões começaram depois de ela terminar de fazer a limpeza dos dentes do homem.

O namorado chegou ao local e conseguiu imobilizar o agressor. A mulher teve cortes no corpo e um dedo quebrado.

“Ele assumiu para o meu noivo que a intenção dele era me estuprar e depois me matar e depois se matar”, disse a dentista em entrevista. “Ele também confessou em depoimento que ele tentou comprar uma arma, mas não conseguiu e por isso usou uma faca de cozinha.”

Veja também: Justiça absolve empresário acusado de estuprar Mari Ferrer

Como agir em caso de estupro

Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.

É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).

Dentista pede ajuda pelo WhatsApp e evita estupro em consultório

Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.

Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.

Veja também: Polícia e organização de rodeio se manifestam após influencer denunciar estupro

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