O médico ginecologista Giovanni Miniello, de 60 anos, foi flagrado seminu em um quarto de hotel oferecendo a cura para uma doença inexistente por meio de sexo. A “paciente” que estava com ele era uma atriz contratada para servir de isca.
Miniello dizia às mulheres que era capaz de curar o papilomavírus humano (HPV) por meio de ato sexual.
Ele coletava exames ginecológicos de banco de dados e ligava para as mulheres dizendo que elas tinham doenças que, na verdade, não possuíam.
Depois de um exame feito pela internet, ele marcava uma consulta pessoalmente e dizia que o seu pênis, apelidado de “flauta mágica” e o “Padre Pio dos pênis” –em referência aos milagres do sacerdote–, curava até o câncer.
Minello também afirmava que, por ter sido vacinado contra a covid-19, ele dava imunidade às pacientes por meio do sexo. O ato deveria ser concretizado sem preservativo.
Uma das pacientes procurou jornal “La Repubblica” e o noticiário investigativo “Le Lene” e relatou o caso do médico. O programa armou a emboscada e encaminhou as provas para a polícia de Bari, cidade no sul do país.
Ele foi preso na terça-feira, 14, e está prisão domiciliar.
Como identificar um abuso no ginecologista?
Qualquer tipo de intervenção médica que gere constrangimentos ou que faça com que a mulher se sinta ofendida, pode ser enquadrada como violência.
Para denunciar, a paciente pode buscar ajuda na ouvidoria do hospital em que o atendimento foi realizado ou no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Federal de Medicina e no próprio Ministério da Saúde.
Leia mais sobre abuso em consultas ginecológicas aqui.
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