Um médico israelense que foi uma das primeiras pessoas no mundo a se diagnosticado com a variante Ômicron suspeita que tenha contraído a cepa quando estava em Londres para uma grande conferência médica com a presença de mais de 1.200 profissionais de saúde. Isso aconteceu antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter sido alertada sobre a existência da nova variante.
A suspeita reforça que a Ômicron já circulava na Europa antes de ser identificada na África do Sul e aumenta o temor de que outros médicos também pudessem ter sido expostos a ela no evento em que o cardiologista estava.
Elad Maor estava imunizado com as duas doses da vacinas contra a covid-19 e já tinha recebido o reforço. O resultado positivo par a covid-19 veio três dias após o encontro médico.
Em entrevista ao jornal The Guardian, ele diz ter apresentado sintomas leves, como febre, dores muscular e de garganta. “As coisas poderiam estar muito piores para os meus amigos e familiares. Tenho certeza que a minha doença seria mais grave se não fosse pela vacina”, disse.
Algumas pessoas que estiveram com o médico foram testadas mais de uma vez, mas o vírus pode levar alguns dias até ser detectado no exame de PCR. No entanto, maioria dos contato estava vacinada com três doses, o que não as deixam tão vulneráveis à infecção.
Ainda não se sabe se as vacinas existentes mantêm eficácia total contra a variante Ômicron. Vários laboratórios estão pesquisando isso.
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