O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil investiga seis casos suspeitos de varíola do macaco (monkeypox, em inglês), doença viral que tem se espalhada principalmente pela Europa nas últimas semanas.
Segundo ele, ainda não há nenhuma confirmação, e os pacientes com suspeita da doença estão isolados em monitoramento.
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Com os casos aumentando no mundo, o Brasil formou recentemente uma comissão para acompanhar a doença.
Monkeypox | Ainda não há casos confirmados da doença no 🇧🇷. O @minsaude segue vigilante atuando diuturnamente nesta frente. Além dos 4 casos que estavam em investigação, outros 2 casos suspeitos foram notificados em Rondônia. Todos seguem isolados e em monitoramento.
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) June 4, 2022
Casos no mundo
De acordo com o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), feito no domingo, 5, já foram confirmados 780 casos de varíola do macaco em todo mundo.
Ainda segundo a OMS, é possível que a doença esteja se espalhando por uma via até então desconhecida.
“A repentina e inesperada aparição de varíola dos macacos simultaneamente em variados países onde a doença não é endêmica sugere a possibilidade de transmissão desconhecida já por algum tempo, seguida de eventos recentes que espalharam o vírus”, disse a agência de saúde da ONU.
Embora ainda não se saiba se a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio de sêmen ou fluidos vaginais, a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) atualizou sua orientação pedindo às pessoas que usem preservativos durante o sexo por oito semanas após a eliminação do vírus.
O que é certo é que o vírus é transmitido pelo contato direto com fluidos como sangue, pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada. Tudo isso pode ocorrer naturalmente durante uma relação sexual.
Sintomas
Geralmente, a doença começa com sintomas semelhantes aos da gripe, como dores musculares, de cabeça e calafrios, além de inchaço dos gânglios linfáticos. Depois, a varíola progride para uma erupção cutânea que se espalha para o rosto e o corpo.
No atual surto, tem sido notada mais frequentemente erupção na região genital e perianal, que tem sido confundida com doenças sexualmente transmissíveis.
“Temos [agora] uma proporção maior de casos em que as erupções cutâneas podem começar mais localmente e permanecer mais locais, possivelmente por causa da natureza do contato. Estamos vendo mais casos em que as erupções cutâneas começam na região genital – o que não é novo, sempre houve – e com mais frequência tendem a permanecer nela”, disse a secretária de varíola do Programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Rosamund Lewis.
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