Bruno Krupp, que atropelou e matou um adolescente de 16 anos no início deste mês no Rio de Janeiro, virou réu no caso por decisão do juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que aceitou a denúncia do Ministério Público contra o modelo.
Kalil ainda rejeitou os pedidos da defesa de Bruno Krupp para relaxamento da prisão preventiva, decretada no dia 3 de agosto.
“A gravidade concreta dos fatos, tal como imputados pelo MP, é acentuada. Até porque, há indícios de que o acusado teria como hábito dirigir de forma perigosa. Quanto ao dia dos fatos, vale pontuar que, conforme depoimento do Sr. Roger Boing, o Acusado estaria trafegando a mais de 150 km/h em via pública. […] Assim, considerando que as condições subjetivas são um dos fatores legais para aferição da cautelar pertinente (art. 282, inciso II do CPP), considerando, ainda, que há suposta prática de outros delitos, de naturezas diferentes, tenho que a prisão preventiva é necessária para a garantia da ordem pública, acautelando-se o meio social contra possível reiteração delitiva”, diz a decisão.
As justificativas apresentadas pela defesa para abrandar a prisão de Bruno Krupp foram refutadas pelo Juiz.
A defesa alegou a piora no estado de saúde do modelo, mas para o juiz: “conforme informado pela SEAP, quanto ao estado de saúde, o acusado está ‘melhor que no início da internação’. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva”, conclui o magistrado.
O modelo não tem habilitação e pilotava uma moto sem placa a 150 km/h na altura do Posto 3 da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
.Ainda de acordo com laudos da perícia do acidente apontam que o modelo não tentou frear a moto antes da colisão. A informação foi divulgada em reportagem exibida no RJ1, na última quarta-feira, 24.
Essa informação contraria a versão da defesa de Krupp, que disse que o acidente foi causado por uma pane no freio da moto.
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