Uma nova subvariante Ômicron do novo coronavírus está em circulação no Brasil. Denominada BQ.1, a sublinhagem foi identificada na cidade do Rio Janeiro por meio de sequenciamento genético feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A paciente diagnosticada com a variante é uma mulher de 35 anos, moradora da zona norte, que já estava com as quatros doses da vacina. Ela não apresenta sintomas graves.
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Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a paciente não viajou recentemente, o que significa que essa variante já está causando transmissões localmente. A cepa também pode estar relacionada com o aumento no número de casos na última semana. Foram 2.202 pessoas infectadas.
Após a identificação da variante, a pasta publicou uma nota recomendando a dose de reforço da vacina contra a covid-19 àqueles que ainda não a tomaram.
“É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então, as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”, disse Soranz.
O que é a BQ.1?
A BQ.1 é derivada da variante BA.5 da Ômicron. Ela parece se espalhar mais facilmente e foi responsável pelo aumento de casos em países da Europa, como Alemanha e França.
Os sintomas provocados pela BQ.1 não diferem dos provocados pela maioria das outras variantes. Os pacientes tendem a apresentar dor de cabeça, tosse, dor de garganta e perda de olfato e paladar.
Não há evidências de que a subvariante esteja associada a uma gravidade maior da infecção do que as variantes BA.4/BA.5. Mas gestantes, idosos, crianças, imunossuprimidos e portadores de comorbidades crônicas devem ter cuidado redobrado.
Embora não tende a causar casos graves, a BQ.1 apresenta um escape muito maior da proteção das vacinas. Ainda assim, em pessoas vacinadas com a dose de reforço, a infecção tende a ser leve.
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