Com o avanço da covid-19 no país, um assunto volta à tona: uso da máscara. Depois de passar a ser facultativa nos estabelecimentos comerciais e transportes públicos, será que é o caso de voltar com a obrigatoriedade?
No domingo, 13, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde divulgou nota técnica alertando estados e municípios sobre a situação e reforçando a necessidade do uso de máscaras.
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A recomendação vale principalmente para pessoas com fatores de risco para complicações da covid-19, como imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Pessoas que tiveram contato com infectados também devem utilizar máscaras afim de evitar a propagação do vírus.
A mesma orientação também foi feita pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), na última sexta-feira, 11.
Em nota, a entidade alertou para circulação da variante BQ.1 no Brasil, originada da ômicron, e recomendou o uso de máscaras, principalmente entre idosos e imunossuprimidos, como medida de proteção.
“Nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por Covid-19 são indispensáveis algumas medidas urgentes, a saber: adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como uso de máscaras e distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos”, diz o documento.
A BQ.1 já foi detectada em São Paulo, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A nova sublinhagem provoca sintomas semelhantes às variantes da ômicron que já circulam no Brasil, como a BA.4 e a BA.5 .
Embora a variante seja mais transmissível que a própria Ômicron, não há evidências até o momento de que cause infecções mais graves.
Situação no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, a semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo covid-19.
A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, que foi de 3.834. A média móvel diária dos últimos sete dias foi de 46 óbitos, demonstrando um aumento de 28% em comparação à semana anterior.
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