A covid-19 voltou a ganhar força em 12 estados e no Distrito Federal, que já registram aumento de casos nas últimas semanas, segundo um levantamento divulgado pelo GLOBO e as secretarias de saúde.
Diante desse cenário, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde divulgou nota técnica alertando estados e municípios sobre a situação e reforçando a necessidade do uso de máscaras.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também fez um apelo à população. Utilizando suas redes sociais, ele pediu àqueles que ainda não completaram o esquema vacinal, que tomem as doses de reforço.
“Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram”, escreveu.
Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram.
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) November 12, 2022
Estados com alta de casos
O levantamento mostra que houve aumento na taxa de positividade nos testes para covid no Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, e no DF.
A alta de casos acontece no momento em que foi detectada uma nova variante e circulação no país, a BQ.1, que é derivada da variante BA.5 da Ômicron. Ela parece se espalhar mais facilmente e foi responsável pelo aumento de casos na Europa, Estados Unidos e na Ásia.
Embora a variante seja mais transmissível que a própria Ômicron, não há evidências até o momento de que cause infecções mais graves.
Como se proteger
Além de atualizar o status vacinal, a volta da máscara tem sido recomendada pelos infectologistas, principalmente em locais fechados e sem ventilação ou com grande concentração de pessoas.
Os cuidados devem ser redobrados entre o indivíduos imunocomprometidos, idosos e com comorbidades, por serem mais suscetíveis a desenvolver casos graves quando infectados por coronavírus.
Indivíduos, principalmente aqueles com maior vulnerabilidade, que apresentarem sintomas compatíveis com síndrome gripal deverão procurar assistência médica para confirmação diagnóstica e monitoramento.
Já pessoas confirmadas com covid-19 devem se manter afastadas do convívio social. Se feito novamente exame no quinto dia e o resultado for negativo, podem retornar ao convívio.
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