A viúva de Grant Wahl, Céline Gounder, divulgou a causa da morte do jornalista ocorrida o Catar durante a Copa do Mundo. Em nota publicada nesta quarta-feira, 14, ela justificou que seu marido sofreu uma ruptura de um aneurisma da aorta ascendente, ligado à hipertensão arterial.
Ainda de acordo com o texto, a morte de Wahl ocorrida na última sexta-feira, 9, não teve qualquer relação com covid-19 ou resquícios de vacina.
No texto, Céline deu mais detalhes sobre a análise: “Uma autópsia foi realizada pelo New York City Medical Examiner’s Office. Grant morreu da ruptura de um aneurisma da aorta ascendente não detectado e de crescimento lento com hemopericárdio. A pressão no peito que sentiu pouco antes de sua morte pode ter representado os sintomas iniciais. Nenhuma quantidade de RCP ou choques o teria salvado. Sua morte não teve relação com a COVID. Sua morte não teve relação com a situação vacinal. Não havia nada nefasto sobre sua morte”.
“Em primeiro lugar, em meu nome e de nossa família, quero expressar nossa mais profunda gratidão pelo apoio, amor e simpatia de todo o mundo. Continua sendo um momento muito difícil e doloroso enquanto lamentamos a morte de um amado marido, irmão e amigo. É um certo consolo saber que tantas pessoas que Grant alcançou inúmeros colegas, leitores, atletas, treinadores, amigos e fãs – estão ao nosso lado”, relata outro trecho.
Wahl sofreu um mal súbito enquanto cobria partida entre Argentina e Holanda nas tribunas do Estádio Lusail e chegou a receber massagem cardíaca pelos paramédicos. Levado a um hospital da região, não resistiu e morreu.
Ainda na publicação, Céline fez uma homenagem ao jornalista, revelando qualidades pessoais e sua biografia para além da vida pública como jornalista:
“Enquanto o mundo conhecia Grant como um grande jornalista, nós o conhecíamos como um homem que abordava o mundo com franqueza e amor. Grant era um marido, irmão, tio e filho incrivelmente empático, dedicado e amoroso, que era nosso maior companheiro de equipe e fã. Apreciaremos para sempre o presente de sua vida; compartilhar sua companhia era nosso maior amor e fonte de alegria. Grant selecionou amigos de todas as culturas e estilos de vida, para quem ele era um ouvinte generoso, um entusiasta, um defensor dos outros. Conhecer Grant era conhecer um verdadeiro homem renascentista: ele era infinitamente curioso sobre o mundo e um amante da literatura, arte, música, comida e vinho”.
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