A Polícia Federal transferiu nesta quarta-feira, 11, mais de 1.150 golpistas presos após os atos terroristas em Brasília no último domingo para presídios do Distrito Federal. Para evitar a propagação do coronavírus, muitos deles foram vacinados.
Assim que chegaram na cadeia os golpistas precisaram passar por uma triagem médica. De acordo com reportagem do Estadão, cerca de 700 foram vacinados contra covid-19.
Vale ressaltar que muitos apoiadores, influenciados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se negaram a receber o imunizante durante a pandemia.
Além do imunizante contra covid-19, os bolsonaristas receberam um colchão para dormir e também um kit de higiene pessoal, com sabonete, creme dental e escova. Para as mulheres, também foi distribuído absorventes. Eles também terão direito a um “banho de sol” por dia.
Os homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória da Papuda e as mulheres para Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
Bolsonaristas reclamam de ‘prisão’
Mesmo com privilégios e tratamento melhor do que maioria dos presidiários, os bolsonaristas golpistas presos usaram as redes sociais para reclamar das condições de onde estavam detidos.
Parte dos 1.500 terroristas presos entre domingo e segunda permaneceram até ontem na Academia Nacional da PF em Brasília. A maioria deles estava com seus celulares gravando vídeos e postando nas redes sociais.
Nas postagens, os golpistas reclamam das condições de limpeza dos banheiros e de receberem refeições dos restaurantes comunitários do DF. No entanto, segundo a PF, o grupo têm recebido “alimentação regular e atendimento médico, quando necessário”, inclusive atendimento psicológico. Bem diferente da grande maioria da população carcerária do pais.
Em uma das imagens, um homem abriu uma marmita e chamou a comida de “horrível”. “”Nem cachorro come isso”, disse, enquanto milhares de brasileiros não têm o comer.
Nas rede sociais, internautas ironizaram as gravações dos bolsonaristas, que viraram motivo de piada.
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