Uma criança de 12 anos teve uma parada cardíaca e morreu após fumar maconha sintética, conhecida popularmente por supermaconha. O caso aconteceu em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. O menino foi levado ao hospital quando começou a passar mal, mas não resistiu.
A supermaconha é uma droga sintética, produzida em laboratório, que mistura a cannabis com substâncias químicas e pode ser 100 vezes mais forte que a maconha. Seu efeito é muito rápido, imprevisível e perigoso.
A droga tem se popularizado principalmente nos Estados Unidos, onde é vendida como “incenso de ervas” e “potpourri” sob nomes como K2 e Spice, em pequenas lojas de conveniência e pela internet.
Esses produtos são rotulados como “não para consumo humano” em uma tentativa de proteger os fabricantes, distribuidores e vendedores de varejo de procedimento penal.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, muitas mortes por overdose foram atribuídas ao abuso dessas substâncias sintéticas canabinoides, incluindo morte por ataque cardíaco, lesão aguda no rim.
O que acontece quando a pessoa usa a supermaconha?
As substâncias químicas da supermaconha atuam nos receptores canabinoides no cérebro. Estes são os mesmos receptores nos quais o THC atua.
De acordo com Administração de Repressão às Drogas (DEA), dos EUA, quando isso acontece, a pessoa pode experimentar os seguintes efeitos:
- humor elevado
- agitação severa
- violência
- percepção alterada da realidade
- psicose e delírios
- ansiedade extrema
- confusão
- paranoia
- tremores
- convulsões
- vômitos
- aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial
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