Que tal ajudar em um estudo e ainda receber um bom dinheiro para isso? Pois é, 12 homens franceses aceitaram o desafio.
Realizado pela agência espacial na França, o objetivo do estudo é descobrir como seria o ciclismo no espaço. Para isso, os voluntários não podem levantar por 2 meses e o que acontecer nesse período vai ajudar a entender o resultado.
Mas calma… Os homens estão autorizados a pelo menos se inclinar de lado para as refeições, os banhos e outras necessidades, mas pelo menos um dos ombros precisa continuar encostado na cama.
Cada voluntário vai receber 18 mil euros, ou seja, quase R$ 100 mil para participar do estudo.
Como o estudo está sendo realizado?
A agência espacial europeia faz experimentos imersivos para explorar o espaço com mais segurança. No estudo em questão, a ideia é entender como seria pedalar no espaço, além de analisar o impacto que o exercício realizado fora da terra pode trazer ao corpo humano.
Os voluntários foram divididos em três grupos:
- 1º grupo: não pedala.
- 2º grupo: pedala sem parar durante 30 minutos, todos os dias. Sempre deitados.
- 3º grupo: já essa equipe combina ciclismo com giro na centrífuga.
Para a realização do estudo, os grupos têm acompanhamento 24 horas por dia e levam uma rotina padronizada. Eles acordam e comem na mesma hora, e ao longo do dia participam de outros experimentos.
Além disso, eles contam com psicólogos para analisar os resultados esperados. “A partir de estudos anteriores, sabemos que há impacto nos ossos, na força muscular, que o coração é impactado até certo ponto”, pontua a pesquisadora Angelique Van Ombergen.
Resultado do experimento
Segundo os estudiosos, o resultado do experimento também pode ajudar nos cuidados com pessoas que, por algum motivo, precisam passar muito tempo deitados.
A primeira fase do estudo termina em julho e outra fase começa no próximo ano. Para isso, os estudiosos estão recrutamento outros 12 homens.
“Temos um conjunto de critérios. Estamos usando a centrifuga, então existem prescrições de segurança sobre altura e peso. Procuramos pessoas que façam atividades físicas e que falem a língua francesa para interagir com a equipe enquanto estão no estudo”, finalizou a pesquisadora.
Com informações do Fantástico.
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