O Sesc Santo André apresenta uma mostra que traz a interpretação artística de oito artistas sobre a obra literária Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Esse é o mote de reAlices: narrativas artevisuais, projeto híbrido composto por ações online e exibição física, disponível quando se tornar possível a visitação presencial à exposições de arte. Nesta terça-feira (13/04) às 17h no perfil do Instagram do Sesc haverá uma live com a participação dos artistas.
Para ativação das ações online do projeto será realizada esta live. Fazendo alusão à obra de Carroll, é um convite para um “chá da tarde” virtual. ReAlices trará uma série de ações e uma programação integrada composta por oficinas em vídeo, cursos aplicados pelos artistas e vídeos sobre os artistas e suas obras. A visita presencial à exposição não é possível por ora, em função das medidas de combate à Covid-19. Enquanto isso, prévias da mostra serão compartilhadas com o público por meio das redes sociais e do site da unidade.
Seis momentos-chave do percurso de Alice no País das Maravilhas estão sendo interpretados pelos oito artistas a partir de técnicas diversas: Guta Moraes (Floricostura) com feltragem a seco, Mauro Yamaguti com muralismo, Renan Santos com ilustração, Nicole Bustamante com desenho em nanquim, Mariana Ser com fotocolagem, Ariádine com papercutting, Alex Rodrigues e Daniel Esteves com história em quadrinhos. O intuito é que o público seja a Alice enquanto os artistas representam os tradutores do que ela viu no país das maravilhas.
A exposição foi desenhada para transformar a cenografia atual da galeria em páginas imaginadas pela personagem título do livro. A ativação do espaço da unidade também colabora com a ideia da narrativa, já que se trata de um grande corredor, onde é possível imaginar um caminho cronológico transformado de acordo com os espaços em que Alice passa.
Os artistas foram provocados por Priscila Xavier e Tatiana Fujimori, do núcleo artístico do Sesc Santo André, a se inspirar em capítulos do livro que evocam imagens bem conhecidas pelo público, como o “chá maluco” com o Chapeleiro, o encontro com a Rainha de Copas, a queda na toca do Coelho e muitas outras.
“Dividimos todos os capítulos entre os artistas pensando nas imagens que poderiam ser representadas a partir de técnicas com que cada artista tem mais afinidade”, explicam as curadoras, complementando que todos tiveram total liberdade poética para recriar o país das maravilhas, o que resulta tanto em imagens mais próximas das trazidas pelo livro quanto por outras mais abstratas.
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