A advogada Lidiane Brandão Biezok, homofóbica acusada de injuria racial, que atacou funcionários de padaria em São Paulo, terá que fazer exame de sanidade mental por determinação da Justiça de São Paulo.
Em novembro de 2020, Lidiane, de 45 anos, foi presa pela polícia sob acusação de agressão a funcionários e clientes da padaria Dona Deola, na Pompéia, localizado zona oeste da cidade São Paulo.
Segundo a acusação, Lidiane chegou bêbada no local e pediu um lanche à atendente dizendo que, se não estivesse bom, o jogaria em seu rosto.
Em seguida, de acordo com o Ministério Público, dizendo que o sanduíche estava um “lixo”, falou para a atendente “pegar o resto dela” e que ela “deveria ser da zona leste e devia dar para todo mundo lá”.
Na hora dos ataques feitos pela mulher, clientes tentaram intervir a situação, porém também receberam os xingamentos, sendo chamados de “viados”, palavra com conotação totalmente homofóbica. “Aidéticos que só servem para passar doenças.”
Um dos clientes que estava no lugar foi agredido fisicamente com tapa no rosto e ainda teve os cabelos puxados. Um outro ouviu que, “além de ser preto, com cabelo de preto, é gay”.
A defesa de Lidiane diz que ela sofre de doença mental em estado avançado e que não pode ser responsabilizada.
De acordo com relatório médico apresentado, a advogada apresenta “comportamento impulsivo e disruptivo marcado por conflitos interpessoais com heteroagressividade, característicos de transtorno de personalidade”.
Veja também: Tudo sobre o caso de racismo e homofobia na padaria Dona Deôla, em SP
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