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Caio Ribeiro revela que está lutando contra câncer

Em vídeo postado no Instagram, o comentarista esportivo e ex-jogador de futebol, Caio Ribeiro contou que foi diagnosticado com linfoma e já começou tratamento.

A chance de cura é grande e Caio se declara bem confiante. Ele segue fazendo quimioterapia para combater o linfoma de Hodgkin que se origina no sistema linfático, nesse caso se manifestou como um caroço no pescoço. “Já está no final [quimioterapia] e tenho certeza que já ganhamos essa luta. É só uma questão de tempo. A cabeça tá forte, o corpo reagindo bem e lidando bem com a medicação”, conta.

O comentarista optou por seguir trabalhando: “Pretendo continuar trabalhando, estou com energia, com a cabeça boa, mas talvez vocês me vejam um pouquinho mais abatido e mais careca no ar. Mas forte, porque tenho certeza de que a gente vai passar por tudo isso junto.”

Caio finaliza o vídeo deixando uma mensagem de otimismo: “Saber que tenho todos vcs ao meu lado é a certeza que vamos virar esse jogo. O jogo da vida! É acreditar em Deus e na medicina! Minha equipe médica, a equipe do Dr. Otávio, é fantástica e está me dando todo o suporte necessário. Vejo vcs no domingo, tem Brasil x Argentina e eu vou estar lá!”

Sobre o linfoma de Hodgkin

Fonte: Instituto Nacional de Câncer 

O linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas dependem da sua localização. Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, formam-se ínguas (linfonodos inchados) indolores nesses locais. Se a doença ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica. Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal. Outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e possibilitar maior chance de tratamento.

O diagnostico pode ser feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com a aplicação de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do linfoma de Hodgkin traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Aparecimento de um ou mais caroços (ínguas) sob a pele, geralmente indolor, principalmente no pescoço, virilha ou axilas
  • Febre e suores noturnos
  • Cansaço e perda de peso sem motivo aparente
  • Coceira na pele
  • Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

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