A jovem turca Rumeysa Gelgi, de 24 anos, recebeu o título de mulher viva mais alta do mundo do Guinness World Records. A altura de 2,15 m é devido a uma condição rara chamada síndrome de Weaver, que causa um crescimento acelerado, entre outras anormalidades.
A síndrome é tão rara que estima-se que existam cerca de 50 pessoas em todo o mundo com esse diagnóstico. Rumeysa é o primeiro caso conhecido na Turquia.
Desde o nascimento, os pais perceberam algo anormal nela. Além de apresentar um tamanho maior que o de um recém-nascido, ela possuía uma curvatura em sua coluna vertebral parecida com a escoliose.
Somente aos 5 anos ela andou pela primeira vez com a ajuda de um andador, após 9 meses de fisioterapia.
A condição faz com que Rumeysa use cadeira de rodas na maior parte do tempo ou o andador por curtos períodos.
Hoje, a jovem usa as rede sociais para educar outras pessoas sobre condições de saúde raras, como a sua.
Sinais da síndrome de Weaver
A síndrome de Weaver é causada por uma mutação no gene EZH2 e conta com diversos sintomas como crescimento acelerado, maturação esquelética e deficiência neurológica.
Indivíduos com essa condição podem ter olhos extremamente abertos (hipertelorismo), às vezes com excesso de pele no canto interno dos olhos. A parte posterior da cabeça pode ser plana, a testa larga e as orelhas grandes.
Além disso, essas pessoas apresentam almofadas dos dedos mais proeminentes, polegares largos, unhas finas e extensão de joelho limitados. A voz também costuma ser rouca e baixa.
De acordo com o MedLine plus, os pesquisadores sugerem que as pessoas com síndrome de Weaver podem ter um risco aumentado de desenvolver câncer, em particular um risco ligeiramente aumentado de desenvolver um tumor chamado neuroblastoma na primeira infância.
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