“A Crônica Francesa“, 10º filme do premiado cineasta Wes Anderson, estreou nos cinemas nesta quinta-feira, 18. A história é ambientada na redação de uma revista americana com sede numa cidade francesa do século 20.
O filme é uma carta de amor ao jornalismo, mais especificamente aos veículos impressos, e conta com a revista The New Yorker como uma das inspirações do diretor para longa-metragem.
A cidade fictícia de Ennui-sur-Blasé, cenário do longa-metragem, representa toda a França ao longo do tempo. Depois de analisar a possibilidade de criar a cidade na sala de edição de múltiplas locações, o cineasta Wes Anderson e sua equipe decidiram se instalar em Angoulême, uma comuna situada no departamento de Carântono, na região da Nova-Aquitânia, no sudoeste da França.
“Angoulême tinha a antiguidade e a arquitetura adequadas”, diz o designer de produção Adam Stockhausen.
A cidade, repleta da curvas, esquinas, escadas e pequenos viadutos serviram de cenários ideais para a produção, revela Stockhausen..
“Todo esse empilhamento vertical único de marcos históricos, produzia belas pinturas e também indicava certas áreas de Paris, Lyon e outras cidades francesas. A grande variedade de rampas e escadas e curvas que Angoulême nos proporcionou foi realmente incrível”.
Wes Anderson e sua equipe encontraram uma antiga fábrica que transformaram em um estúdio. “Pegamos uma fábrica de feltro e ela se tornou um estúdio de cinema de fato no centro da cidade”, explica o produtor Jeremy Dawson.
“É uma linda cidade antiga que estava um pouco adormecida. Transformamos a cidade em um set, usando tantos espaços internos quanto externos que às vezes reformamos ou construímos”, ressaltou Dawson.
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