OJ Simpson se tornou nesta terça-feira, 14, um homem completamente livre, após cumprir a liberdade condicional. O ex-astro do futebol americano e dos cinemas foi condenado por duplo homicídio na década de 1990.
Hoje, aos 74 anos, OJ cumpriu pena de nove anos por assalto à mão armada em um caso envolvendo artigos esportivos históricos. A pena iria terminar em fevereiro, mas foi antecipada em dois meses por bom comportamento.
O ex-jogador, que se tornou ator, cumpria pena em regime aberto desde 2017, sob supervisão do sistema prisional do estado de Nevada.
“O Conselho de Comissários de Liberdade Condicional de Nevada conduziu uma audiência de dispensa antecipada para o Sr. Simpson”, explicou o porta-voz da polícia de Nevada, Kim Yoko Smith, em entrevista coletiva nesta terça.
O caso OJ Simpson
Em 1994, OJ Simpson respondeu a um processo por duplo homicídio. O ex-jogador foi acusado de matar a facadas a ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e um amigo dela, Ron Goldman.
O caso à época parou os Estados Unidos e dividiu opiniões. A perseguição da polícia a OJ Simpson nas estradas do sul da Califórnia foi transmitida ao vivo pela televisão, como um espetáculo.
Simpson foi absolvido dessa acusação em 1995 por um júri de Los Angeles, em um caso denunciado por muitos como um circo midiático que ficou conhecido como o “Julgamento do Século”.
O caso se tornou série de TV — “The People vs. OJ Simpson: American Crime Story”, que foi ao ar em 2016 e ganhou um Emmy.
No entanto, Simpson foi considerado responsável pelas mortes em um processo civil de 1997 e condenado a pagar US$ 33,5 milhões em danos à família de Ron Goldman, que foi morto a facadas junto com Nicole Brown Simpson.
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