A ex-BBB Viih Tube revelou, no livro “Cancelada”, que sofreu estupro aos 16 anos, quando fazia uma viagem. O trecho do livro foi divulgado pelo Splash, do UOL.
No relato, Viih Tube conta que disse “não” muitas vezes para o homem, no entanto, não foi suficiente e carregava essa culpa. “Fui estuprada. Mesmo sabendo que tentei evitar, me culpava por não ter feito nada além de empurrá-lo. A culpa do estupro é sempre do estuprador, nunca da vítima. Naquela época, não tinha consciência de que não precisava me envergonhar. É o tipo de coisa que a gente não esquece”, disse Viih Tube.
A ex-BBB falou que não fez a denúncia contra o homem para a polícia por medo de não ter apoio ou ter como provar a veracidade da história. A influenciadora também escreveu que precisa lidar com a pessoa até hoje por trabalhar no mesmo meio que ela. “Até hoje, sou obrigada a conviver com o homem que me estuprou, porque trabalhamos no mesmo meio, o que me dá calafrios”, disse.
No livro “Cancelada”, Viih Tube faz a narrativa dos próprios traumas que viveu até os 20 anos, incluindo o cancelamento que passou durante a participação no “BBB21”.
Como agir em caso de estupro
Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.
É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).
Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.
Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.
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