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Casal de lésbicas diz ter sofrido homofobia em evento da Portela

Um casal de lésbica denunciou ter sofrido homofobia depois de darem um beijo em um evento da Escola de Samba Portela. A inconveniência teria vindo de uma das funcionárias que estava trabalhando na Feijoada da Portela, que aconteceu no último sábado, 5.

 

A denúncia foi realizada nas redes sociais pela página Caldo de Piranha. “Nesse cenário aparentemente acolhedor, duas de nós tiveram um beijo interrompido por funcionária do local, com o dito de que haviam crianças ao redor e pessoas incomodadas”, disseram.

“Duas de nós fomos abordadas por uma funcionária da Portela que pediu para que não nos beijássemos mais. A funcionária disse que atendia ao pedido de pessoas no local que alegavam estar com crianças e constrangidas”, diz o grupo.

Na publicação da página Caldo de Piranha, eles se pronunciam, depois do recebimento da resposta da própria Escola, e sinalizam que “o episódio de lesbofobia ocorrido na quadra” merece pedido de desculpas formal.

Homofobia é crime

Desde junho de 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo.

Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.

Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.

Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.

Veja também: Soldado alvo de homofobia após beijo diz: ‘PM f*deu minha vida’

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