A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta quarta-feira, 15, o primeiro caso de varíola do macaco no Rio de Janeiro. O paciente é um homem de 38 anos, morador de Londres, capital do Reino Unido, que chegou ao Brasil no último sábado, 11.
Ele procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no dia seguinte ao desembarque no país.
Veja também: O que precisamos saber sobre o surto de varíola do macaco?
“Ele está com sintomas leves, em isolamento domiciliar e sob o monitoramento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS-Rio). Todos os seus cinco contactantes estão em investigação para orientações e monitoramento”, informou a Secretaria.
Casos no Brasil
O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado ontem, 14, confirmava três casos da doença no Brasil – sendo dois deles em São Paulo e um em Porto Alegre (RS).
O primeiro, confirmado na quinta-feira, 9, é um homem de 41 anos que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, se recuperando bem.
O segundo caso é um homem de 29 anos que está em isolamento em casa em Vinhedo, interior de São Paulo.
Já o terceiro caso, notificado no domingo, 12, é de um homem de 51 anos, que está isolado em casa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Todos eles tiveram histórico de viagem recente à Europa.
Como é transmitida a varíola do macaco?
Basicamente, a varíola do macaco é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada.
O vírus tem algumas portas de entrada conhecidas; são elas: lesões na pele, olhos, nariz e boca.
Portanto, a transmissão pode ocorrer a partir do contato direto com as bolhas na pele, caraterísticas da doença, pela tosse ou espirro de pessoas infectadas e também pelo contato com roupas de cama com fluidos contaminados.
Embora esteja sendo investigado, o vírus ainda não foi descrito como uma doença sexualmente transmissível. Porém, pode ser passado durante a relação sexual pela proximidade entre as pessoas e o contato pele a pele.
O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
Sintomas da varíola do macaco
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, os sintomas da varíola do macaco são semelhantes, mas mais leves do que os sintomas da varíola. Eles geralmente incluem febre, calafrios, erupção cutânea, além de inchaço dos gânglios linfáticos.
A erupção associada à varíola do macaco pode ser confundida com outras doenças, como por exemplo, sífilis secundária, herpes e varicela-zóster.
O período de incubação (tempo desde a infecção até os sintomas) da varíola do macaco é geralmente de 7 a 14 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
Veja também: Varíola do macaco: autoridades pedem atenção a sinais na área genital
Veja também: ‘Casos de varíola do macaco podem ser só o começo’, diz OMS
Veja também: Varíola do macaco pode ser a próxima pandemia? Veja o que se sabe
Veja também: Raves na Europa podem explicar início do surto da varíola dos macacos
Veja também: Surto da varíola dos macacos na Espanha tem ligação com sauna; entenda
Veja também: Varíola do macaco: devemos nos preocupar com o surto na Europa?
Veja também: Varíola do macaco: autoridades investigam transmissão via sexual
Veja também: Onze países já têm casos de varíola do macaco; veja a lista
Veja também: Surto repentino: mais países registram casos da varíola do macaco
Veja também: OMS confirma 80 casos de varíola do macaco no mundo; veja os países
Veja também: Varíola do macaco: entenda a infecção com casos confirmados na Europa
Veja também: Mais 4 casos de varíola do macaco são identificados na Europa
Veja também: Varíola do macaco: como é transmitida e os riscos do vírus se espalhar
Veja também: Varíola do macaco: sintomas que aparecem antes das bolhas na pele
Veja também: OMS é notificada sobre varíola do macaco identificada no Reino Unido
0 Commentaires