Um homem australiano de 57 anos passou por duas cirurgias para reparar o pênis após ter a circulação sanguínea do órgão interrompida por um nó de pelos pubianos.
O caso foi relatado na revista Urology Case Reports como síndrome do torniquete, uma condição em que um fio de cabelo ou outro material se enrola ao redor das extremidades do corpo, como dedos das mãos, dedos dos pés ou genitais.
Embora essa condição seja mais comum em bebês e possa exigir cirurgia ou até mesmo amputação se não for observada precocemente pelos pais.
Nó de pelos pubianos ameaça integridade do pênis
O australiano que passou por essa situação procurou atendimento médico após duas semanas de sentir dores. Durante a consulta, o médico descobriu pelos pubianos amarrados logo abaixo da glande ao puxar a pele do prepúcio. O nó causou feridas e cicatrizes significativas, e também danificou a uretra.
Os médicos realizaram a remoção do nó, mas informaram ao paciente que ele precisaria passar por uma cirurgia reconstrutiva para preservar o tecido restante e salvar a glande. Apesar das recomendações médicas, o homem decidiu deixar o hospital no dia seguinte à cirurgia. Ele recebeu orientações para tomar banhos diários de sal, além de antibióticos orais e uma pomada antibiótica para tratar as feridas.
Após duas semanas, o paciente enfrentou complicações e precisou passar por um novo procedimento para remover o tecido danificado e inserir um cateter diretamente na bexiga. Dois meses depois, os médicos relataram que ele estava urinando normalmente e a maioria das feridas havia cicatrizado. No entanto, o homem ficou com uma deformidade na parte inferior da glande.
Esse caso é considerado extremamente raro pelos médicos, e serve como um alerta sobre a importância dos homens realizarem uma limpeza regular na região da dobra de pele conhecida como prepúcio.
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