Doze fatores de risco foram apontados como preponderantes para o desenvolvimento de demência, segundo levantamento realizado pelo grupo Modifying Dementia Risk, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
De acordo com o estudo, metade dos fatores levantados indica hábitos e estilo de vida evitáveis. “Como os tratamentos para demência são atualmente limitados, reduzir os fatores de risco de demência potencialmente modificáveis pode ser a maneira mais eficaz de reduzir as taxas futuras de demência”, explica a nota.
Saúde em primeiro lugar
Ao considerar o benefício da redução de 15% na prevalência de fatores de risco, “dezenas de milhares de casos” poderiam ter sido evitados, segundo os pesquisadores.
“Uma redução de 15% na prevalência de obesidade, por exemplo, estaria associada a aproximadamente 3,1% na prevalência de demência menor, o que corresponderia a aproximadamente 182.100 casos em 2020”, escreveram eles.
A equipe de pesquisa também disse que os formuladores de políticas deveriam priorizar os esforços preventivos contra a prevalência de obesidade e hipertensão na meia-idade, bem como atividade física tardia. Segundo o estudo, esses 3 fatores de risco estão ligados à maior fração dos casos de demência nos Estados Unidos.
Como foi feito o estudo?
Para a pesquisa, a equipe usou riscos relativos e estimativas de prevalência estabelecidas pelo relatório da comissão Lancet.
Hábitos associados à demência
Os pesquisadores elencaram os seguintes fatores de risco potenciais que ajudam na progressão da demência:
baixa escolaridade;
perda de audição;
traumatismo cranioencefálico;
hipertensão (pressão alta);
consumo excessivo de álcool;
obesidade;
fumar;
depressão;
isolamento social;
inatividade física;
diabetes;
exposição à poluição do ar.
Veja também: Os 7 hábitos mais saudáveis para evitar o risco de demência
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