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Anvisa proíbe divulgação de suplemento Xô Xuca; entenda

Anvisa manda suspender propaganda de suplemento Xô Xuca
Créditos: iStock/Rmcarvalho

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma medida importante contra a divulgação irregular de um suplemento alimentar contra intestino preso.

A Anvisa determinou a suspensão de toda a publicidade e divulgação do suplemento alimentar conhecido como Xô Xuca.

A ordem para a suspensão da publicidade do suplemento de fibras alimentares, comercializado como uma solução para o intestino preso, veio a público no Diário Oficial da União (DOU), no dia 24 de outubro de 2023.

De acordo com a determinação, o produto Xô Xuca ainda pode ser fabricado e vendido, porém, sem a realização de propagandas.

Por que a Anvisa suspendeu a publicidade do Xô Xuca?

A principal razão por trás da suspensão, segundo as informações disponibilizadas pela Anvisa, está nas propagandas enganosas relacionadas ao produto.

O suplemento em cápsulas à base de psyllium, chia e linhaça acabou associado à “chuca”, que é uma gíria para uma técnica de limpeza da região anal.

Segundo afirma a empresa do suplemento em seu site oficial, o uso regular do suplemento poderia eliminar ou diminuir significativamente a necessidade da prática da “chuca”. No entanto, a Anvisa considerou que tais alegações podem gerar uma interpretação equivocada e possivelmente prejudicial aos consumidores.

Além disso, a Anvisa encontrou alegações terapêuticas para doenças graves nas propagandas do suplemento, o que pode levar a um entendimento errado por parte dos consumidores.

Como isso afeta os consumidores?

A suspensão da publicidade se aplica a todos os meios digitais, incluindo sites, mídias sociais, plataformas de venda eletrônicas e provedores de conteúdo.

Com a suspensão da publicidade, fica inviável para a empresa produtora do Xô Xuca fazer qualquer tipo de divulgação do produto nesses canais.

É importante ressaltar que, apesar da suspensão da publicidade, o produto ainda estará sendo comercializado. Portanto, os consumidores que desejam o suplemento podem continuar a compra, embora seja aconselhável que o façam sob a orientação de um profissional de saúde qualificado para garantir o uso seguro e adequado.

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